Por Vanessa Luchi
Nutricionista CRV 10 2836
INTOLERÂNCIA A LACTOSE
Hoje em dia, está cada vez mais comum, pacientes que chegam ao consultório já com exame de
intolerância a lactose pronto, mesmo quando não têm sintomas. Na verdade a intolerância a lactose
sempre existiu e não está se tornando mais frequente, mas mais comum.
Existem três causas para a má absorção de lactose: origem étnica ou racial (relacionada a uma
alteração genética), reversível (secundária a alguma agressão intestinal transitória) e congênita (rara e
presente desde o nascimento).
Infelizmente não existe prevenção para nenhuma das três causas, no entanto, é importante
saber que pode ser reversível, e que se a intolerância a lactose surgir após uma infecção intestinal, por
exemplo, é possível que após a recuperação total da infecção as células intestinais voltem a produzir
lactase normalmente.
O diagnóstico é baseado no teste sanguíneo ou no teste respiratório. O tratamento para os
intolerantes a lactose é feito com a exclusão de certos alimentos do cardápio ou com redução de sua
quantidade na dieta. A partir daí, é sempre importante ler o rótulo de todos os produtos com o objetivo
de identificar substâncias alergênicas. A utilização da lactase pode ser realizada caso haja ingestão de
alimentos ricos em lactose para evitar o surgimento dos sintomas, mas isso deve ser avaliado
individualmente com seu nutricionista.
Atualmente, objetivando redução de peso e da famosa “barriguinha”, alguns profissionais
orientam dietas sem lactose, porém, se você não tem sintomas ou desenvolveu intolerância, não há
motivo nenhum para seguir uma alimentação isenta de lactose. Mas atenção com a exclusão de
alimentos da dieta: eles devem ser substituídos por outros fornecedores dos mesmos nutrientes. E é esse
o objetivo da orientação alimentar.
A intolerância a lactose gera um conjunto de sintomas relacionados à má-absorção da lactose,
mas não deve ser considerada uma doença.
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